segunda-feira, 19 de maio de 2014

5 sentidos -visão

5 sentidos - visão


Visão mágica

  1. De pernas para o ar: experiência 1

  2. Enganar os olhos: experiência 2

  3. Visão aumentada: experiência 3

  4. Mais pequeno: experiência 4

Experiência 1: De pernas para o ar

É preciso:

- 1 caixa de sapatos
- lápis
- régua
- tesoura
- folha de papel vegetal
- papel de alumínio
- fita cola

O que fazer:

- Num dos lados mais pequenos da caixa, desenhar um retângulo e cortar
- No outro lado, traçar 2 diagonais e furar o ponto de intersecção (meio)
- Cortar folha de papel e fixa-la com fita cola sobre a parte cortada (bem esticada)

- Pôr a tampa e envolver a extremidade da caixa com a folha de papel vegetal com papel de alumínio
- Direcionar a caixa (o lado do furo pequeno) em direção a um objeto bem iluminado (tem que haver um grande contraste de luz, ex: uma sala às escuras com a TV ligada)

Observações esperadas:

- A imagem aparece no papel invertida

Porquê:

-Os raios luminosos deslocam-se em linha reta. Os raios luminosos da parte superior da imagem, passam pelo orifício e chegam à parte inferior da caixa, e o raios luminosos da parte inferior atingem a parte superior do papel. O mesmo acontece nos nosso olhos, os raios luminosos passam pela pupila do olho, são 'desviados' pelo cristalino e chegam à retina invertidos. É o cérebro que 'corrige' a imagem

Informação a reter: As imagens recolhidas pelos olhos estão invertidas, e a informação é corrigida pelo cérebro

 

Experiência 2: Enganar os olhos

É preciso:

- Folha de papel

O que fazer:

- Enrolar o papel em forma de tubo
- Segurar com uma mão e olhar através dele com um olho
- Manter os 2 olhos abertos
- Erger a outra mão perto da extremidade do tubo e aproximar lentamente em direção à cara

Observações esperadas:

- Parece que a mão tem um buraco através do qual de vê a paisagem

Porquê:

- Os dois olhos estão separados por alguns centímetros o que faz com que vejas imagens diferentes. O cérebro junta a informação reunida pelos 2 olhos e unifica-a numa imagem. Quando os 2 olhos olham para a mesma coisa, tudo funciona bem, mas ao usarmos o tubo, forçamos os olhos a ver coisas diferentes, que são conjadas pelo cérebro de forma a que parece que podemos ver através da mão

Informação a reter: Os olhos reunem imagens diferentes que são juntas pelo cérebro

Experiência 3: Visão aumentada

É preciso:

- Frasco de vidro vazio e com tampa
- Água

O que fazer:

- Encher o frasco com água até ao cimo
- Fechar com a tapa (o frasco deve estar completamente cheio, sem bolhas de ar)
- Segurar no frasco deitado e olhar através dele para uma palavra minúscula (mover o frasco para encontrar a melhor posição)
- Pôr o frasco de pé e olhar para uma palavra ou imagem através do frasco. De seguida, olhar com o frasco deitado

Observações esperadas:

-Aumenta a palavra

Porquê:

-O frasco atua como uma lupa de água, como uma lente que altera a direção dos raios de luz que passam por ela, deixando uma espaço maior na retina (parte de trás do olho). Isso faz com que os objectos pareçam maiores. Como frasco é curvo apenas numa direção, só nessa direção é que há um aumento da imagem
Informação a reter: Uma superfície curva faz divergir os raios de luz, transmitindo a sensação de ampliação

 

Experiência 4: Mais pequeno

É preciso:

- Pedaço de cartão
- Alfinete

O que fazer:

- Furar o cartão com o alfinete, fazendo um buraco minúsculo
- Espreitar com um oho pelo orifício a uma distância em que tenha dificuldade em ler, mantendo o outro olho fechado

Observações esperadas:

-As imagens tornam-se mais nítidas (sobretudo se for míope)

Porquê:

- Para que uma imagem seja nítida,os raios têm que se concentrar num único ponto na retina. Quando os olhos não têm uma forma perfeita, como na miopia  ou estigmatismo, os raios dispersam e a imagem fica desfocada. Ao olhar por um orifício mínimo, feixe de luz que entra no olho é grandemente reduzido, e a imagem torna-se mais focada

Informação a reter: A miopia e o estigmatismo são doenças que mudam a forma do olho e fazem dispersar os raios de luz e as imagens ficam desfocadas

sexta-feira, 2 de maio de 2014

5 sentidos - audição

5 sentidos - audição


Vamos escutar

  1. De onde vem o som?: experiência 1

  2. Ouves ruídos estranhos?: experiência 2

 

Experiência 1: De onde vem o som?

É preciso:

- 2 funis
- Tubos de plástico que se ajustem aos bicos dos funis
- 1 amigo

O que fazer:

- Cortar 2 bocados iguais de tubo
- Encaixa uma das extremidades de cada tubo num funil
- Ajustar cada tubo a uma orelha, de forma a que o tubo fique dentro do ouvido
- Colocar uma fonte de som (alguém a sussurar, um rádio, ...) pelas costas, direcionar os funis para a frente
- Redirecionar os funis na direção do som
- Enquanto a outra pessoa se movimenta pelas costas de quem tem os funis, sussurando, tentar movimentar os funis para perceber a direção do som

Observações esperadas:

- Ouve-se melhor o som quando se orienta os funis na sua direção

Porquê:

- As nossa orelhas salientes são capazes de captar sons vindos de diferentes direções. As aves, por exemplo, que não têm 'orelhas' precisam virar e inclinar a cabeça para perceber de onde vem o som. Os animais que dependem mais da audição do que os homens têm orelhas que podem fazer movimentos giratórios (ex: cão), para 'sintonizar' melhor o som, como quando se direciona os funis

 Explorar:

- Cortar 2 tubos mais compridos, que cheguem de uma orelha à outra e encaixar os funis.
- Pôr as extremidades dos tubos nas orelhas e cruzar os tubos na cabeça para que o funil fique no lado oposto à orelha a que está ligado (se for preciso segurar melhor atar os tubos)

- Andar pela casa, com barulhos e com as orelhas 'trocadas', e tentar perceber a direção dos sons (o som vai-se ouvir com direções 'trocadas')
Informação a reter: As nossa orelhas recebem sons de várias direções e são capazes de identificar de onde vêem
 

Experiência 2: Ouves ruídos estranhos?

É preciso:

- Cordel
- Cabide de metal

O que fazer:

- Cortar 2 pedaços de cordel que chegem da cintura aos ouvidos
- Atar cada cordel a um extremo do cabide
- Bater com o cabide em objetos, segurando nos cordéis
- Segurar os cordéis junto às orelhas e bater nos mesmos objetos

Observações esperadas:

- Ao bater no objetos com os cordéis junto às orelhas ouve-se um som bastante diferente, com mais vibrações

Porquê:

- Ao bater com o cabide num objeto, ele vibra, e estas vibrações produzem uma 'onda' que se espalha no ar. Estas ondas viajam até chegar ao ouvido, atigem o tímpano, fazendo-o vibrar. O cérebro identifica estas vibrações como sons. As ondas também se deslocam por outros meios, como o cordel. As deslocações em meios diferentes fazem com que 'ondas' diferentes chegem ao timpano, produzindo sons diferentes

Explorar mais:

- Bater com o cabide com diferentes extensões de cordel => o som vai variar porque o 'percurso' precorrido pelas ondas é de tamanho diferente. Este é o fundamento dos instrumentos de corda, como a viola ou o violino, em que a alteração do comprimento da corda produz um som mais grave ou mais agudo

Informação a reter: O som propaga-se por ondas que chegam ao tímpano (no ouvido) para serem convertidas em sons pelo cérebro

terça-feira, 22 de abril de 2014

5 sentidos - tato

5 sentidos - tato


Será que conseguimos enganar o toque?

É preciso:

- 3 taças onde caibam as mãos
- Água quente, morna e fria

O que fazer:

- Encher 1 taça com água quente, outra com água morna e a restante com água fria
- Colocar 1 mão dentro da água quente e outra na água fria durante 90 segundos
- Ao mesmo tempo, colocar as duas mãos na água morna

Observações esperadas:

- A mão que está na água quente sente quente e a que está na água fria sente frio
- Quando ambas ficam imersas na água morna, a que estava na água quente sente frio e a que estava na água fria sente quente

Porquê:

- Apesar da água estar à mesma temperatura, as duas mãos sentem diferenças porque os sentidos são relativos, medem apenas as diferenças e não tudo o que nos rodeia. Esta capacidade ajuda-nos a concentrar nas mudanças dos ambientes, evitando que fiquem sobrecarregados com informação. Por isso, não damos conta dos cheiros a que estamos habituados, as pessoas habituadas a ambientes ruidosos conseguem filtrar os ruídos de fundo e ouvir outras pessoas a falar e os olhos conseguem habituar-se ao brilho ou à escuridão, após algum tempo de exposição.

Informação a reter: Noção da sensação de toque e o efeito da adaptação dos sentidos

segunda-feira, 21 de abril de 2014

5 sentidos - olfato, paladar

Vamos cheirar

  1. Tens um bom olfato?: experiência 1

  2. Como é que sentimos o paladar?: experiência 2

 

Experiência 1: Tens um bom olfato?

É preciso:

- 1 rosa
- 1 pau de canela
- Casca de laranja
- Casca de limão
- Folhas de hortelã
- 1 vagem baunilha
- 1 dente alho
- 1 raminho de alfazema
- Grãos de café
- Grãos de pimenta
- 10 copos de plástico opacos
- 1 tesoura
- Folhas de papel

O que fazer:

- Cortar os copos
- Dispôr folhas de papel e em cada uma colocar um do elementos (esmagar o alho, os grãos de café e de pimenta)
- Cobrir com os copos
- Fazer concurso para tentar adivinhar os cheiros

Porquê:

- Os produtos exalam odores característicos, o ar transporta esses odores até às narinas. Ao chegar às narinas, são estimulados recetores que transmitem um sinal ao cérebro e captas o odor

 Explorar:

- Podem ser usados outros cheiros: vinagre, lilás, cacau, ...
Informação a reter: O olfato é o reconhecimento de cheiros que chegam pelo ar até às narinas
 

Experiência 2: Como é que sentimos o paladar?

É preciso:

- Fatias de maçã
- Fatias de pêra

O que fazer:

- Colocar uma fatia de pêra por baixo do nariz e comer, ao mesmo tempo, comer uma fatia de maçã

Observações esperadas:

-Parece que se está a comer pêra

Porquê:

- O paladar é produzido pelo cheiro dos alimentos, que passa da boca para as fossas nasais. As papilas gustativas (na boca) apenas detetam o amargo, o doce, o salgado e o ácido (ex: a língua só consegue dizer que o chocolate é doce). Ao retirar ou enganar o sentido do olfato confundimos os sentidos do olfato e do paladar. As papilas gustativas detentam o sabor doce da mação, mas como sentem o cheiro da perâ mais intensivamente ( pêra tem um cheiro mais intenso que a maçã) o que leva o cérebro a pensar que se está a comer pêra

Informação a reter: O sentido do paladar depende das papilas gustativas e do olfato

terça-feira, 15 de abril de 2014

Saúde oral

Saúde oral


Vale a pena lavar os dentes?

  1. Como se formam as cáries?: experiência 1

  2. Como eliminamos os ácidos?: experiência 2

  3. Vamos fazer pasta de dentes: experiência 3


Experiência 1: Como se formam as cáries?


É preciso: 
- Casca de ovo
- Vinagre
- Água
- 2 recipientes
O que fazer:
- Pôr pedaços de ovo nos 2 recipientes
- Encher com água um e vinagre o outro
Observações esperadas:
- Formam-se bolhas na casca imersa em vinagre, e nada na casca em água. Passadas umas horas (12h-24h) a casca em vinagre 'desaparece'


Porquê:
- As cascas de ovo são composta por carbonato de cálcio que é atacado pelo vinagre que é um ácido, dissolvendo-o. As bolhas que se libertam são dióxido de carbono que resulta da reacção entre o carbonato de cálcio e do vinagre. Os ácidos são agressivos e atacam mesmo materiais mais duros. Algo semelhante acontece na nossa boca senão lavarmos os dentes. Dentro da nossa boca há bactérias que se alimentam dos restos de comida que ficam nos dentes e que libertam ácidos que atacam os nossos dentes. Os dentes também têm carbonato de cálcio que é atacado pelo ácido, formando-se cáries.


Informação a reter: Dentro da boca há batérias que se alimentam de restos de comida, libertando ácidos que provocam cáries


Experiência 2: Como eliminamos os ácidos?



A experiência 5 desta secção já publicada anteriormente mostra uma base adicionada a um ácido elimina o ácido
Porquê: 
- Aplicada a esta secção, a pasta de dentes é a base que elimina os ácidos formados pelas batérias na nossa boca. Também se pode testar o pH da pasta de dentes para verificar que é uma base.

Informação a reter: A pasta de dentes elimina os ácidos que provocam cáries

Experiência 3: Vamos fazer pasta de dentes


É preciso: 
- 1/2 copo de bicarbonato de sódio
- 1/4 copo de água oxigenada (peróxido de hidrogénio)
- 1/4 copo de água quente
- 1 recipiente
- Corante alimentar
- Óleo essencial (hortelã, baunilha, ...)
O que fazer:
- Juntar a água oxigenada, o corante e o óleo essencial
- Adicionar ao bicabornato de sódio e misturar
- Juntar a água quente e misturar
Observações esperadas:
- Forma-se uma pasta 
Resultado: 
- A pasta pode ser usada como pasta de dentes. Conserva-se num recipiente escuro porque a água oxigenada é sensível à luz


segunda-feira, 14 de abril de 2014

Materiais - densidade


Materiais- densidade


O que é a densidade?

  1. Tudo se mistura?: experiência 1

  2. Flutuar e afundar: experiência 2

  3. Fonte gasosa: experiência 3

  4. A densidade é sempre igual?: experiência 4

  5. Os sólidos também têm densidade?: experiência 5


Experiência 1: Tudo se mistura?


É preciso:
- Copo
- Água
- Óleo
- Mel

- Corante alimentar
- Seleção de pequenos objetos (parafuso, rebuçado, ...)
O que fazer:   
- Pôr água no copo e adicionar algumas gotas de corante 
- Pôr quantidades semelhantes de mel e de óleo
- Adicionar a seleção de objetos e agitar
- Esperar ~30 minutos que a mistura assente
Observações esperadas:
- Criam-se 3 camadas distintas, com o mel no fundo, a água no meio e o óleo à superfície 
- Os objetos diferentes flutuam em camadas diferentes


 
 Porquê: 
- Os diferentes líquidos têm densidades diferentes. A densidade é a quantidade de material que ocupa um determinado espaço (volume). O mel é o material que é mais denso (cujas moléculas estão mais juntas e mais moléculas ocupam o mesmo espaço), e fica no fundo. O óleo é o líquido menos denso, com menos moléculas a ocupar o mesmo espaço e fica à superfície. A água tem uma densidade intermédia.

Informação a reter: Noção de densidade e que o líquido mais denso fica no fundo

Experiência 2: Flutuar e afundar


É preciso:
- Berlindes
- Água
- Pasta de modelar
- Taça
- Copo

O que fazer: 
- Pôr água no copo e adicionar 1 berlinde e uma bola de pasta de modelar
- Moldar um barco com outro pedaço de pasta de modelar
- Pôr barco numa taça com água e pôr alguns berlindes no barco 
Observações esperadas: 
- O berlinde e a bola de pasta de modelar afundam no copo com água
- O barco não afunda, mesmo com alguns berlindes 
Porquê: 
- O berlinde e a pasta de modelar afundam porque são mais densos que a água. Ao moldar a pasta sob a forma de barco, o conjunto barco + ar que ocupam todo o espaço torna-se menos denso que a pasta de modelar sozinha e flutua à superfície da água

Informação a reter: É possível tornar materiais 'pesados' menos densos para que flutuem



Experiência 3: Fonte gasosa


É preciso:
- Frasco com tampa
- Água
- Óleo
- Corante alimentar
- 2 pastilhas de vitamina C ou Eno
 
O que fazer: 
- Encher ~3/4 do frasco com óleo e 1/4 com água
- Adicionar algumas gotas de corante
- Esperar que as gotas de corante cheguem à água, adicionar as pastilhas partidas ao meio e tapar frasco 
Observações esperadas:
- O óleo fica em cima da água, as gotas de corante demoram algum tempo até atravessarem o óleo e misturarem-se com a água
- Ao adicionar as pastilhas formam-se bolhas que circulam pelo óleo de forma ascendente e descendente



Porquê: 
- As pastilhas ao dissolverem na água libertam um gás (o dióxido de carbono) que formam bolhas que sobem. A água é mais densa que o óleo, mas ao 'juntar-se' com o gás forma bolhas menos densas que o óleo que sobem. Ao chegar à superfície, as bolhas rebentam, o gás liberta-se e a água torna a afundar

Informação a reter: É possível tornar materiais 'pesados' menos densos

Experiência 4: A densidade é sempre igual? 




É preciso:
- 2 Frascos pequenos 
- Água quente
- Água gelada
- Corante alimentar, 2 cores diferentes
- Tina grande ou um aquário 
O que fazer: 
- Encher tina com água à temperatura ambiente
- Encher 1 dos frascos com água fria e outro com água quente
- Adicionar algumas gotas de 1 corante a um dos frascos e a outra côr ao outro
- Introduzir os frascos com tampa no aquário e abrir tampas 
Observações esperadas:
- A água fria desce e a água quente sobe
Porquê:
- Na água mais fria as moléculas estão mais 'juntas' fazendo aumentar a densidade da água. Na água quente as moléculas 'afastam-se' e a água fica menos densa
Alternativas:
- Em alternativa pode-se usar um conta gotas e, cuidadosamente, fazer camadas de água fria + água temperada + água quente num copo
- A experiência 4 já publicada nesta secção também mostra o efeito da temperatura na densidade de gases
- Pode-se fazer mais uma experiência em se que modifica a densidade com um ovo, água e sal. Pôr o ovo na água (afunda), adiciona sal (ovo flutua).

Informação a reter: A temperatura faz variar a densidade

Experiência 5: Os sólidos também têm densidade?

Ver experiência 4 já publicada nesta secção