segunda-feira, 6 de fevereiro de 2017

Química - Oxidação / velocidade das reações

Química - Oxidação / velocidade das reações


À descoberta da oxidação

  1. A oxidação dos metais: experiência 1

  2. Mais devagar oxidação!: experiência 2

  3. Água e oxidação: experiência 3

  4. Dinheiro verde: experiência 4

  5. Vamos platinar: experiência 5

 

Experiência 1: A oxidação dos metais

É preciso:

- Lã de aço (compra-se numa drogaria)
- Vinagre
- Frasco
- Termómetro
- Cartão/Cartolina
- Tesouras

O que fazer:

- Cortar um círculo no cartão, de forma a tapar o frasco, com um furo no meio
- Tapar o frasco, colocar o termómetro no buraco, medir a temperatura no interior do frasco
- Retirar o cartão com o termómetro e pôr um pedaço de lã de aço. Cobrir com vinagre e deixar imerso durante 2-3 minutos
- Retirar o vinagre e secar a lã de aço
- Voltar a pôr a lã de aço no frasco, tapar com o cartão com o termómetro
- Esperar 20 minutos e medir a temperatura

Observações esperadas:

- A lã de aço muda de cor (fica ferrugenta) e a temperatura aumenta.

Porquê:

- O vinagre retira a camada protetora da lã de aço, expondo-a ao ar (oxigénio). O aço é composto por ferro e dá-se uma reação química entre o metal e o oxigénio, formando um novo composto de cor castanha (óxido de ferro). A esta reação dá-se o nome de oxidação.
- A reação liberta energia, sob a forma de calor, o que faz aumentar a temperatura. A este tipo de reações chamam-se reações exotérmicas.

Informação a reter: Noção de oxidação e reação exotérmica.


Experiência 2: Mais devagar oxidação!

É preciso:

- Maçã
- Faca
- 4 copos
- Sal
- Sulfato de magnésio (compra-se na farmácia)
- Bicabornato de sódio
- Colher

O que fazer:

- Cortar a maçã em quartos e colocar 1/4 em cada copo, numerados de 1 a 4
- Cobrir a maçã 1 com sal, a maçã 2 com sulfato de magnésio, a maçã 3 com bicarbonato de sódio e não adicionar nada na maçã 4 (maçã controlo)

Observações esperadas:

- Ao fim de 1 semana, há diferenças nas maçãs: maçã 1 preservada mas desidratada, maçã 2 com alguma decomposição, maçã 3 discolorida, maçã 4 com decomposição/oxidação

Porquê:

- Existem microorganismos na maçã que a decompõem em outros compostos. Estas reações são irreversíveis e entre elas está a oxidação, devido à reação do oxigénio com enzimas. A presença de antioxidantes ou alguns métodos de preservação podem retardar ou parar o proceso. A maçã 1 é a melhor preservada porque o sal retira a humidade da maçã e os organismos responsáveis pela decomposição não proliferam. O sal (e a desidratação) é um método de preservar a comida. O frio (frigorífico) é outro método que retarda a reação. Outros métodos incluem a preservação em vinagre, pelo fumo (fumados), enlatados, congelados. Todos estes métodos param ou retardam a atividade dos microorganismos.

Mais:

-  Põr um quarto de maçã no frigorífico e comparar com a maçã controlo. O frio retarda a oxidação

Informação a reter: Noção de velocidade de reação, antioxidantes e e métodos de conservação.


Experiência 3: Água e oxidação

É preciso:

- Lã de aço
- Vinagre
- 3 Copos
- Água
- Óleo

O que fazer:

- Cobrir um pedaço de lã de aço com vinagre e deixar imerso durante 2-3 minutos
- Retirar o vinagre e secar a lã de aço
- Separar a lã em 3 partes e coloca-las nos 3 copos
- Deixar 1 copo exposto ao ar
- Cobrir metade da lã do copo 2 com água
- Cobrir completamente a lã no terceiro copo com água e adicionar um pouco de óleo de modo a cobrir a superfície da água
- Esperar 24h

Observações esperadas:

- A lã de aço apresenta diferentes graus de oxidação, sendo que a lã no copo 2 é a mais oxidada

Porquê:

- A oxidação da lã de aço (ferro) precisa de oxigénio e água. A presença dos dois elementos em abundância favorece a reação. No primeiro copo existe oxigénio mas só está presente a água na humidade do ar. No terceiro copo, existe água, mas não há muito oxigénio.

Informação a reter: A oxidação precisa de água e oxigénio. A velocidade da reação depende da concentração dos reagentes.


Experiência 4: Dinheiro verde

É preciso:

- 3 moedas de cêntimos
- Vinagre
- Taça
- Toalha de papel

O que fazer:

- Dobrar a toalha de papel
- Colocar as moedas no papel
- Pôr o papel com as moedas numa taça e adicionar vinagre até o papel estar completamente ensopado
- Esperar 24h-48h

Observações esperadas:

- As moedas ficam verdes

Porquê:

- As moedas de cêntimos têm cobre. Na presença  do oxigénio do ar, o cobre oxida-se, tornando as moedas mais escuras (as moedas nova são mais brilhantes). O vinagre dissolve o óxido de cobre formando-se um novo composto , o acetato de cobre, com cor verde.

Mais:

-  Pode-se pôr as moedas de cobre novamente brilhantes, como novas. Põr as moedas num frasco com vinagre e uma colher de sal. Esperar 30 minutos a 1 hora. Retirar as moedas, lava-las com água e seca-las. As moedas vão ficar brilhantes porque o vinagre dissolve o óxido de cobre formado na superfície das moedas.

Informação a reter: Os óxidos podem reagir, formando novos compostos.


Experiência 5: Vamos platinar

É preciso:

- 10-12 moedas de cêntimos
- Vinagre
- Sal
- Pregos  de ferro polido
- Frasco

O que fazer:

- Num frasco, colocar vinagre, uma colher de sobremesa de sal e as moedas
- Esperar 30 minutos

- Retirar as moedas
- Pôr os pregos na solução e esperar mais 30 minutos

Observações esperadas:

- As moedas ficaram limpas e brilhantes e a solução mais acastanhada. Os pregos mudam de cor, ficam acobrados

Porquê:

- As moedas de cêntimos têm cobre. Na presença  do oxigénio do ar, o cobre oxida-se, tornando as moedas mais escuras (as moedas nova são mais brilhantes). O vinagre dissolve o óxido de cobre formando-se um novo composto , o acetato de cobre, com cor verde.

Mais:

-  Pode-se pôr as moedas de cobre novamente brilhantes, como novas. Põr as moedas num frasco com vinagre e uma colher de sal. Esperar 30 minutos a 1 hora. Retirar as moedas, lava-las com água e seca-las. As moedas vão ficar brilhantes porque o vinagre dissolve o óxido de cobre formado na superfície das moedas.

Informação a reter: Os óxidos podem reagir, formando novos compostos.


terça-feira, 17 de janeiro de 2017

Química - Ácidos e Bases

Química - Ácidos e Bases


À descoberta dos ácidos e bases

  1. Vamos fazer um indicador de acidez: experiência 1

  2. Vamos fazer papel indicador: experiência 2

  3. Ácido + Base =?: experiência 3

  4. Extra - Ácido + Base "explosiva": experiência 4

 

Experiência 1: Vamos fazer um indicador de acidez

É preciso:

- Couve roxa
- Água
- Panela
- Tigela
- Vários copos
- Vinagre
- Bicabornato de sódio
- Limão/laranja
- Detergentes
- Azeite
- Leite
- Sal,
- Açúcar
- ...

O que fazer:

- Cozer a cove roxa ~10 m (sem nenhum tempero)
- Retirar a água de cozedura para uma tigela/frasco

- Pôr em diferentes copos:vinagre, água, água + bicarbonato de sódio (1 colher de sopa), água + sal, água + açúcar, detergentes, azeite, sumo de limão/laranja, leite, ...
- Juntar um pouco da água da cozedura da couve a cada 1 dos copos

Observações esperadas:

- As soluções ficam com cores distintas

Porquê:

- O líquido da cozedura da couve tem uma substância que muda de cor conforme está na presença de  soluções ácidas, basicas ou neutras. Chamam-se a estas 'substâncias' indicador de acidez. O vinagre é um ácido, a água é neutra e a água com bicabornato de sódio é uma base. É com a ajuda dos indicadores que se consegue identificar a acidez de uma solução.
- As diferentes cores correspondem a diferentes graus de acidez, podendo ser associadas a uma escala de pH.

Mais:

-  Fazer uma tabela indicando as substâncias, cor do indicador e associa-las a uma escala de pH.

Informação a reter: Noção de ácidos, bases, soluções neutras, indicador de acidez, escala de pH.


Experiência 2: Vamos fazer papel indicador

É preciso:

- Indicador de 'couve roxa'
- Tiras de papel
- As várias soluções da experiência 1 (vamos fazer um indicador)

O que fazer:

- Pôr indicador em metade do papel

- Esperar que seque
- Pôr e retirar papel com indicador nas várias soluções (um papel diferente para cada solução)

Observações esperadas:

- Os papéis ficam com cores distintas

Porquê:

- O papel fica impregnado com indicador, que muda de cor conforme a acidez da solução

Mais:

-  Pode-se comparar com um papel indicador comercial e fazer uma tabela indicando as substâncias, cor do papel indicador e associa-las a uma escala de pH.

Informação a reter: Noção de papel indicador, ácidos, bases, soluções neutras, indicador de acidez, escala de pH.

Experiência 3: Ácido + Base = ?

É preciso:

- Solução ácida (ex: vinagre)
- Solução básica (ex: água + bicabornato de sódio)
- Indicador de 'couve roxa'
- 2 copos

O que fazer:

- Pôr solução ácida num frasco
- Pôr solução básica noutro frasco
- Colocar indicador em cada um dos frascos
- Juntar uma solução à outra

Observações esperadas:

- A solução ácida com indicador tem uma cor, a solução básica com indicador tem outra. Quando se junta uma solução à outra, mudam de cor

Porquê:

- Os ácidos reagem com as bases, formando uma solução neutra. É por isso que a reação de um ácido com uma base se chama de neutralização. Tipicamente, um dos produtos de reação de um ácido com uma base é a água.

Informação a reter: A reação de um ácido com uma base chama-se neutralização e forma-se água como produto da reação.

 Experiência 4: Ácido + Base "explosiva"

Podem-se fazer várias experiências divertidas baseadas em reações ácido/base e relacionar com outros temas. Exemplos:

Relacionar com Saúde Oral

- A formação de cáries (formação de ácido que ataca o esmalte dos dentes)
- Fazer uma pasta de dentes (a pasta de dentes é uma base que neutraliza o ácido libertado pelas báterias)

Relacionar com a Poluição

- Chuvas ácidas

Fazer um "Vulcão"

É preciso:

- Vinagre
- Bicabornato de sódio
- Água quente
- Corante alimentar
- Detergente
- 1 frasco
- Tabuleiro
- Areia

O que fazer:

- Pôr água no frasco (1/4) com bicabornato (2 colheres de sopa), um gota grande de detergente e algumas gotas de corante alimentar
- Colocar o frasco no tabuleiro e cobrir o frasco com areia, formando um 'vulcão'

- Adicionar o vinagre

Observações esperadas:

- Forma-se uma 'espuma' colorida

Porquê:

- O vinagre reage com o bicabornato de sódio, numa reação ácico/base, libertando-se dióxido de carbono.

Mais:

-  Fazer um 'bomba'. Num saco de plástico com zip, pôr meio copo de vinagre e 1/4 de água quente. Numa toalha de papel, pôr 2 colheres de sopa de bicarbonato de sódio. Dobrar o papel, pô-lo dentro do saco em contato com o líquido e fechar. Quando o líquido ensopar o papel, a reação inicia-se e a  'bomba' explode quando já não houver espaço para o dióxido de carbono que se forma.

sábado, 20 de agosto de 2016

Ar

Vamos brincar com ar

  1. O ar existe?:experiência 1

  2. O ar tem peso?: experiência 2

  3. A força do ar: experiência 3

  4. Palhinha-foguete: experiência 4

 

Experiência 1: O ar existe? Ocupa espaço?

É preciso:

- 1 balão
- 1 garrafa vazia

O que fazer:

- Enfiar o balão dentro da garrafa e prender o bico no gargalo, tapando completamente a abertura da garrafa.
- Tentar encher o balão com ar.

Observações esperadas:

- O balão não enche. 

Porquê:

- A garrafa está cheia de ar e já não cabe mais ar nenhum. O ar não se vê, mas está lá.

Informação a reter: O ar existe e ocupa espaço.

Experiência 2: O ar pesa?

É preciso:

- 2 balões
- 1 pau grande
- fita-cola
- um fio

O que fazer:

- Atar o fio bem a meio do pau.
- Colar com fita-cola os dois balões cada um em sua ponta e ajustar o fio de forma a que o pau fique equilibrado.
- Tirar um dos balões e enchê-lo.
- Voltar a cola-lo na mesma posição.

Observações esperadas:

- O pau deixa de estar em equilíbrio, inclina-se, e o balão cheio desce.

Porquê:

- O balão está cheio de ar, que tem peso, portanto a "balança"  vai baixar para o lado do balão cheio.

Informação a reter: O ar tem peso.

Experiência 3: A força do ar

É preciso:

- 1 balão
- 1 palhinha com dobra
- 1 pedaço de cordel

O que fazer:


- Enfiar a ponta mais comprida de uma palhinha com dobra no bico de um balão.

- Dar um nó com o cordel no bico do balão.
- Soprar pela palhinha para encher o balão de ar.
- Quando estiver cheio atirá-lo ao ar.

Observações esperadas:

- o balão começa a rodopiar à volta de si próprio

Porquê:

- O ar que sai pela palhinha transmite constantemente ao balão um impulso (chamado de recuo). É por isso que ele se move assim que o ar começa a sair. Uma vez que o ar é bastante leve, o recuo é também bastante pequeno. Mas, como o balão também é leve, basta o ligeiro impulso do ar  para o pôr em movimento.


Experiência 4: Palhinha-foguete

É preciso:

- 1 palhinha fininha
- 1 palhinha mais grossa
- Um pouco de plasticina

O que fazer:

- Entupir a palhinha fina com plasticina.
- Meter a palhinha fina dentro da grossa.
- Soprar com toda a força pela palhinha grossa.

Observações esperadas:
- A palhinha fina será projetada e executa um grande arco no ar.

Porquê:

- Através do ar que sopras impulsionas a palhinha-foguete e dás-lhe o impluso de que ela precisa para voar.



segunda-feira, 20 de junho de 2016

Misturas e soluções

Experiências com soluções - misturas e soluções


Vamos brincar com misturas e soluções

  1. O que é uma mistura?: experiência 1f

  2. Homogénea ou heterogénea?: experiência 2f

  3. Ponto de saturação: experiência 3f

 

Experiência 1: O que é uma mistura?

É preciso:

- vários materiais (ex: grãos, feijões, avelãs, nozes, ...)
- 1 copo

O que fazer:

- Misturar tudo num copo
- Separar por grupos os materiais

Observações esperadas:

- Conseguem-se separar os vários componentes

Porquê:

- Por definição, uma mistura são pelo menos duas substâncias juntas, que podem ser separadas nas substâncias originais. Por podermos separar os componentes, podemos classificar a composição como uma mistura.

Informação a reter: Uma mistura é a junção de pelo menos 2 substâncias, que podem ser separadas


Experiência 2: Homogénea ou heterogénea?

É preciso:

- copos
- açúcar
- sal
- arroz
- uma especiaria (ex: pimenta, oregãos)
- colher
- água
- papel de filtro

O que fazer:

- Colocar as diferentes substâncias em copos diferentes
- Adicionar água e misturar com a colher
- Tentar separar os componentes

Observações esperadas:

- Em algumas misturas a substância "desaparece" (sal, açucar).
- Noutras misturas, a substância permanece visível (arroz, especiaria) e consegue separar-se facilmente com um papel de filtro.

Porquê:

- Ao juntar duas substâncias podem formar-se dois tipos de misturas: homogéneas e heterogéneas. Nas misturas homogéneas, a mistura parece ter só um constituinte. No caso do açúcar e do sal, eles dissolvem-e na água. Nas misturas heterogéneas, facilmente de identifica a presença de pelo menos 2 constituintes, conseguindo serem facilmente separados.

Explorar mais:

- Lançar a pergunta: "É possível separar a água do sal e do açúcar?". Após momentos de reflexão, perceber que se pode conseguir separar o sólido, por exemplo através da evaporar a água.

Informação a reter: As misturas podem ser homogéneas e heterogéneas. Na mistura homogénea, parece só haver 1 material, na mistura heterogénea, é evidente a presença de pelo menos 2 materiais diferentes.

Experiência 3: Ponto de saturação

É preciso:

- copo
- açúcar (ou sal fino)
- balança
- colher


O que fazer:

- Colocar água no copo e pesar
- Adicionar açúcar aos poucos, misturar e observar se ainda existe em suspensão
- Parar de adicionar, quando já não se consegue dissolver mais e pesar

Observações esperadas:

- Conseguem-se dissolver x gramas de açúcar em y ml de água
- Para que o cálculo seja correto, evitar derramar água

Porquê:

- O cálculo da quantidade de açúcar a dividir pela quantidade de água dá-nos o ponto de saturação do açúcar na água. Esse ponto, significa a quantidade máxima que pode existir de um soluto em determinada solução.

Explorar mais:

- Usar água quente e repetir o processo. Com água quente, é possível dissolver uma maior quantidade de açúcar. A temperatura faz aumentar o ponto de saturação.

Informação a reter: Ponto de saturação é a quantidade máxima que pode ser dissolvida de um soluto em determinada solução.

quinta-feira, 16 de junho de 2016

Água

Vamos brincar com água

  1. Líquido versus sólido: experiência 1

  2. O que é a difusão?: experiência 2

  3. O que é a dissolução?: experiência 3

  4. Só existem líquidos e sólidos?: experiência 4

  5. Os líquidos misturam-se sempre?: experiência 5

 

Experiência 1: Líquido versus sólido

É preciso:

- Água
- 2 recipientes (2 formas diferentes)

O que fazer:

- Pôr água num recipiente
- Passar a água para outro recipiente com forma diferente

Observações esperadas:

- A água muda de forma com o recipiente

Porquê:

- A água é um líquido. Uma das diferenças entre o estado líquido e sólido é que no estado sólido a 'forma' não varia, no estado líquido a forma adapta-se ao recipiente.

Informação a reter: Uma das diferenças entre estado sólido e líquido é a variação da forma

Experiência 2: O que é a difusão?

É preciso:

- Água
- 3 copos
- corantes alimentar
- toalhas de papel

O que fazer:

- Pôr água em 2 copos e adicionar 1 cor diferente a cada um deles
- Enrolar duas toalhas de papel
- Pôr uma das extremidades da toalha num copo com água e a outra extremidade no copo vazio

Observações esperadas:

- A água molha a toalha de papel e, passado algum tempo (30 m a 1 h), passa parte dela para o copo vazio. As duas cores misturam-se, formando uma nova cor.

Porquê:

- O papel absorve a água ela difunde através do papel, para o outro copo. Quando as duas águas com cores diferentes vão para o copo vazio dá origem a uma nova cor. A água difunde de um copo para o outro até encontrar um equilíbrio, e os copos tiverem o mesmo nível de água.

Informação a reter: A difusão é uma forma de deslocação de um material, que passa de um meio em que há excesso para outro com menos material.

Experiência 3: O que é a dissolução

É preciso:

- prato
- cubos de açúcar
- água
- corantes alimentares

O que fazer:

- Colocar um cubo de açúcar no prato e adicionar uma gota de corante
- Adicionar cuidadosamente água no fundo do prato

Observações esperadas:

- O cubo de açúcar vai 'desaparecendo' e a cor vai-se espalhando pelo prato

Porquê:

- Ao entrar em contacto com a água, o açúcar vai-se misturar com ela, dividindo-se em pedaços muito pequenos, formando uma solução homogénea. Ao mesmo tempo, a solução de açúcar vai-se difundir por todo o prato, misturando com a água simples, até que todo o prato esteja coberto com a solução açucarada, com igual concentração.

Explorar mais:

- Pode-se explorar a dissolução e difusão com outros sólidos (ex: sal) e outros líquidos (ex: óleo) para verificar se a dissolução existem em todos os líquidos e como se processa a velocidade da difusão.

Informação a reter: Os sólidos podem misturar com líquidos formando solução homogéneas (processo de dissolução). A difusão é a passagem de uma solução de um meio mais concentrado para outro com menor concentração até ser encontrado um equilíbrio.

Experiência 4: Só existem líquidos e sólidos?

É preciso:

- água
- amido de milho
- corante alimentar
- colher


O que fazer:

- Enche o prato com duas colheres de amido de milho
- Deita um pouco de água para dentro do prato muito devagar, depois começa a mexer com a mão
- Junta algumas gotas de corante alimentar, mas continua a mexer (sem pausas)
- Pega em alguma gosma e depois volta a mete-la no prato. Ela mantém-se na mesma posição? Escorrega por entre os dedos?
- Mete a tua na gosma aperte-a depois deixa-a escorrer no prato. É sólida ou líquida?

Observações esperadas:

- A gosma é sólida e líquida

Porquê:

- Isto acontece, pois o amido de milho não se dissolve totalmente na água, forma um colóide. Também se podem encontrar mais colóides na cozinha, por exemplo o ketchup, leite creme, natas batidas, manteiga ou a maionese.

Informação a reter: Existem outra formas físicas para além do estado sólido, líquido ou gasoso.

Experiência 5: Os líquidos misturam-se sempre?

Ver experiências 1 e 3 desta secção

quinta-feira, 5 de maio de 2016

Cor


Experiências coloridas - cor


Vamos brincar com as cores

  1. Preto é preto?: experiência 1

  2. Caminhos coloridos: experiência 2

  3. Flores coloridas: experiência 3

 

Experiência 1: Preto é preto?

É preciso:

- 1 marcador preto
- 1 copo
- papel de filtro
- água

O que fazer:

- Pintar um cículo no papel de filtro
- Pôr água (pouca) no fundo do copo

- Colocar o papel de filtro no copo, de modo que uma extremidade toque ligeiramente no fundo
 

Observações esperadas:

- A cor espalha-se pelo papel, à medida que a água é absorvida, aparecendo várias cores

Porquê:

- O preto é uma mistura de cores. Ao pormos o papel na água, ela é absorvida e, por capilaridade, transportada através do papel. Quando atinge a zona da bola preta, dissolve a tinta e transporta-a através do papel, separando as componentes da tinta preta. Esta técnica de separação chama-se cromatografia, e é usada para separar e purificar materiais.

Informação a reter: O preto é composto por várias cores
 

Experiência 2: Caminhos coloridos?

É preciso:

- prato
- cubos de açúcar
- água
- corantes alimentares
- leite (extra)
- detergente (extra)

O que fazer:

- Colocar um cubo de açúcar no prato e adicionar uma gota de corante
- Adicionar cuidadosamente água no fundo do prato
- Colocar 3 cubos de açúcar em afastados extremos do prato e adicionar um gota de corantes diferentes
- Adicionar água no fundo do prato
- Fazer a mesma coisa usando leite em vez de água (extra)

Observações esperadas:

- O cubo de açúcar vai 'desaparecendo' e a côr vai-se espalhando pelo prato
- No prato com 3 cores diferentes, elas vão-se espalhado e, após algum tempo, começam a misturar-se formando outras cores

Porquê:

- Ao entrar em contacto com a água, o açúcar vai-se misturar com ela, dividindo-se em pedaços muito pequenos, formando uma solução homogénea. Ao mesmo tempo, a solução de açúcar vai-se difundir por todo o prato, misturando com a água simples, até que todo o prato esteja coberto com a solução açucarada, com igual concentração. No prato com leite, também se observa a dissolução e difusão, mais lenta, do açúcar. Quando as cores se encontram, misturam-se, criando novas cores, até que toda a solução fica de uma única cor.

Explorar mais:

- Pode-se explorar a dissolução e difusão com outros sólidos (ex: sal) e outros líquidos (ex: óleo) para verificar se a dissolução existem em todos os líquidos e como se processa a velocidade da difusão.

Informação a reter: Os sólidos podem misturar com líquidos formando solução homogéneas (processo de dissolução). Cores misturadas dão outras cores.

Experiência 3: Flores coloridas

É preciso:

- Flores brancas (ex: margarida, cravo, dália)
- corante alimentar
- água
- copo

O que fazer:

- Cortar uma pernada de uma flor, e fazer um rasgo vertical no pé da flor

- Pôr água no copo e adicionar umas gotas de corante alimentar
 

Observações esperadas:

- Ao fim de um dia, algumas pétalas da flor começam a ganhar a mesma cor da água colorida
- As pétalas coloridas vão aumentando com o passar dos dias
 

Porquê:

- As flores absorvem a água através do caule, que difunde por toda a planta até chegar às pétalas. Esta experiência ajuda a demonstrar que as flores precisam de água e a forma como é utilizada (primeiro absorvida e depois difundida por toda a planta) 

Informação a reter: As plantas precisam de água que é absorvida e difundida por toda a planta

quinta-feira, 9 de abril de 2015

Materiais/Matemática/Economia

Materiais/Matemática/Economia


Como criar um negócio de sabonetes?


  1. O quê, como e a quem?: experiência 1

  2. Vamos fazer sabonetes!: experiência 2

  3. Quanto custam?: experiência 3


Experiência 1: O quê, como e a quem?


É preciso:
- Quadro
- Grupo de pessoas
O que fazer:
- Criar uma discussão de planeamento sobre os seguintes tópicos:
- Quem são os clientes?
- Porquê é que os clientes vão comprar o nosso produto?
- Quanto é que os clientes estão dispostos a pagar pelo nosso produto?
- Quantos é que vamos vender?
- Definir tipo de relacionamento que se vai estabelecer com os clientes (vamos vender 1 vez, muitas vezes, venda pessoal, venda técnica ...)
- Definir o processo de venda e entrega do produto (de mão em mão, pelo correio, numa loja, etc...)
- Definir as várias componentes da produção: recursos fixos (espaço, máquinas, equipamento, pessoal, etc), recursos variáveis (materiais de produção), partners (fornecedores, consultores, distribuidores, amigos...)
- Fazer uma estimativa de vendas e custo global de produção para uma quantidade definida prevista de vendas

Observações esperadas:
- São tomadas decisões sobre que tipo de produto se vai fazer, quais os potenciais clientes, qual a melhor forma de vender

Porquê:
- Esta discussão é um plano estratégico, um plano de negócios, que permite perceber o potencial do produto, qual o lucro esperado e se vale a pena fazer o negócio.


Informação a reter: Noção básica de uma estratégia de negócio

Experiência 2: Vamos fazer sabonetes!

É preciso:
- Corante alimentar
- Aromantizante (ex: baunilha, óleo amêndoas doces, ...)
- Glicerina sólida (compra-se em drogarias)
- Recipiente

- Formas de silicone de cubos de gelo ou de bolos pequenos
- Placa de aquecimento
- Colher de pau
O que fazer:

- Aquecer a glicerina
- Quando a glicerina estiver derretida, retirar o aquecimento, adicionar o corante alimentar e o aroma, mexendo bem
- Verter a glicerina para as formas e deixar arrefecer
-Após o arrefecimento (30m a umas horas, depende do tamanho das formas), desenformar
Observações esperadas:
- A glicerina arrefecida mantém a forma equivalente ao molde utilizado, com a côr do corante e o aroma
Porquê:
- Os sólidos não têm a capacidade de mudar de forma. Ao aquecer a glicerina, ela passou para o estado líquido, e os líquidos têm forma variável. A glicerina líquida moldou-se à forma e, ao arrefecer, passou novamente para o estado sólido, preservando a forma do molde. Este processo de transformação física dos estados da matéria é muito utilizado em processo industriais. A função do corante é dar côr e a do aroma é dar cheiro.

Informação a reter: Noção de processos de transformação baseados nas mudanças do estado da matéria

Experiência 3: Quanto custam?

É preciso:
- Preços dos produtos utilizados na produção de sabonetes
- Dinheiro conseguido da venda dos sabonetes
O que fazer:
- Calcular o custo de produção dos sabonetes
- Calcular o lucro da venda dos sabonetes
- Comparar os lucros de venda real com a projetada
Um pouco mais longe:
- Fazer exercícios para calcular o impacto no lucro caso se vendam mais ou menos sabonetes, se forem mais caros ou baratos, etc...
Porquê:
- Uma estratégia de vendas baseada num preço barato implica que mais sabonetes sejam vendidos. Se não há mercado para muitas vendas ou é difícil vender muito, é preciso pensar em estratégias para conseguir diferenciar o produto e, com base nessa diferença, poder vende-lo mais caro.

Informação a reter: Noção  básica de benefício (lucro)