terça-feira, 22 de abril de 2014

5 sentidos - tato

5 sentidos - tato


Será que conseguimos enganar o toque?

É preciso:

- 3 taças onde caibam as mãos
- Água quente, morna e fria

O que fazer:

- Encher 1 taça com água quente, outra com água morna e a restante com água fria
- Colocar 1 mão dentro da água quente e outra na água fria durante 90 segundos
- Ao mesmo tempo, colocar as duas mãos na água morna

Observações esperadas:

- A mão que está na água quente sente quente e a que está na água fria sente frio
- Quando ambas ficam imersas na água morna, a que estava na água quente sente frio e a que estava na água fria sente quente

Porquê:

- Apesar da água estar à mesma temperatura, as duas mãos sentem diferenças porque os sentidos são relativos, medem apenas as diferenças e não tudo o que nos rodeia. Esta capacidade ajuda-nos a concentrar nas mudanças dos ambientes, evitando que fiquem sobrecarregados com informação. Por isso, não damos conta dos cheiros a que estamos habituados, as pessoas habituadas a ambientes ruidosos conseguem filtrar os ruídos de fundo e ouvir outras pessoas a falar e os olhos conseguem habituar-se ao brilho ou à escuridão, após algum tempo de exposição.

Informação a reter: Noção da sensação de toque e o efeito da adaptação dos sentidos

segunda-feira, 21 de abril de 2014

5 sentidos - olfato, paladar

Vamos cheirar

  1. Tens um bom olfato?: experiência 1

  2. Como é que sentimos o paladar?: experiência 2

 

Experiência 1: Tens um bom olfato?

É preciso:

- 1 rosa
- 1 pau de canela
- Casca de laranja
- Casca de limão
- Folhas de hortelã
- 1 vagem baunilha
- 1 dente alho
- 1 raminho de alfazema
- Grãos de café
- Grãos de pimenta
- 10 copos de plástico opacos
- 1 tesoura
- Folhas de papel

O que fazer:

- Cortar os copos
- Dispôr folhas de papel e em cada uma colocar um do elementos (esmagar o alho, os grãos de café e de pimenta)
- Cobrir com os copos
- Fazer concurso para tentar adivinhar os cheiros

Porquê:

- Os produtos exalam odores característicos, o ar transporta esses odores até às narinas. Ao chegar às narinas, são estimulados recetores que transmitem um sinal ao cérebro e captas o odor

 Explorar:

- Podem ser usados outros cheiros: vinagre, lilás, cacau, ...
Informação a reter: O olfato é o reconhecimento de cheiros que chegam pelo ar até às narinas
 

Experiência 2: Como é que sentimos o paladar?

É preciso:

- Fatias de maçã
- Fatias de pêra

O que fazer:

- Colocar uma fatia de pêra por baixo do nariz e comer, ao mesmo tempo, comer uma fatia de maçã

Observações esperadas:

-Parece que se está a comer pêra

Porquê:

- O paladar é produzido pelo cheiro dos alimentos, que passa da boca para as fossas nasais. As papilas gustativas (na boca) apenas detetam o amargo, o doce, o salgado e o ácido (ex: a língua só consegue dizer que o chocolate é doce). Ao retirar ou enganar o sentido do olfato confundimos os sentidos do olfato e do paladar. As papilas gustativas detentam o sabor doce da mação, mas como sentem o cheiro da perâ mais intensivamente ( pêra tem um cheiro mais intenso que a maçã) o que leva o cérebro a pensar que se está a comer pêra

Informação a reter: O sentido do paladar depende das papilas gustativas e do olfato

terça-feira, 15 de abril de 2014

Saúde oral

Saúde oral


Vale a pena lavar os dentes?

  1. Como se formam as cáries?: experiência 1

  2. Como eliminamos os ácidos?: experiência 2

  3. Vamos fazer pasta de dentes: experiência 3


Experiência 1: Como se formam as cáries?


É preciso: 
- Casca de ovo
- Vinagre
- Água
- 2 recipientes
O que fazer:
- Pôr pedaços de ovo nos 2 recipientes
- Encher com água um e vinagre o outro
Observações esperadas:
- Formam-se bolhas na casca imersa em vinagre, e nada na casca em água. Passadas umas horas (12h-24h) a casca em vinagre 'desaparece'


Porquê:
- As cascas de ovo são composta por carbonato de cálcio que é atacado pelo vinagre que é um ácido, dissolvendo-o. As bolhas que se libertam são dióxido de carbono que resulta da reacção entre o carbonato de cálcio e do vinagre. Os ácidos são agressivos e atacam mesmo materiais mais duros. Algo semelhante acontece na nossa boca senão lavarmos os dentes. Dentro da nossa boca há bactérias que se alimentam dos restos de comida que ficam nos dentes e que libertam ácidos que atacam os nossos dentes. Os dentes também têm carbonato de cálcio que é atacado pelo ácido, formando-se cáries.


Informação a reter: Dentro da boca há batérias que se alimentam de restos de comida, libertando ácidos que provocam cáries


Experiência 2: Como eliminamos os ácidos?



A experiência 5 desta secção já publicada anteriormente mostra uma base adicionada a um ácido elimina o ácido
Porquê: 
- Aplicada a esta secção, a pasta de dentes é a base que elimina os ácidos formados pelas batérias na nossa boca. Também se pode testar o pH da pasta de dentes para verificar que é uma base.

Informação a reter: A pasta de dentes elimina os ácidos que provocam cáries

Experiência 3: Vamos fazer pasta de dentes


É preciso: 
- 1/2 copo de bicarbonato de sódio
- 1/4 copo de água oxigenada (peróxido de hidrogénio)
- 1/4 copo de água quente
- 1 recipiente
- Corante alimentar
- Óleo essencial (hortelã, baunilha, ...)
O que fazer:
- Juntar a água oxigenada, o corante e o óleo essencial
- Adicionar ao bicabornato de sódio e misturar
- Juntar a água quente e misturar
Observações esperadas:
- Forma-se uma pasta 
Resultado: 
- A pasta pode ser usada como pasta de dentes. Conserva-se num recipiente escuro porque a água oxigenada é sensível à luz


segunda-feira, 14 de abril de 2014

Materiais - densidade


Materiais- densidade


O que é a densidade?

  1. Tudo se mistura?: experiência 1

  2. Flutuar e afundar: experiência 2

  3. Fonte gasosa: experiência 3

  4. A densidade é sempre igual?: experiência 4

  5. Os sólidos também têm densidade?: experiência 5


Experiência 1: Tudo se mistura?


É preciso:
- Copo
- Água
- Óleo
- Mel

- Corante alimentar
- Seleção de pequenos objetos (parafuso, rebuçado, ...)
O que fazer:   
- Pôr água no copo e adicionar algumas gotas de corante 
- Pôr quantidades semelhantes de mel e de óleo
- Adicionar a seleção de objetos e agitar
- Esperar ~30 minutos que a mistura assente
Observações esperadas:
- Criam-se 3 camadas distintas, com o mel no fundo, a água no meio e o óleo à superfície 
- Os objetos diferentes flutuam em camadas diferentes


 
 Porquê: 
- Os diferentes líquidos têm densidades diferentes. A densidade é a quantidade de material que ocupa um determinado espaço (volume). O mel é o material que é mais denso (cujas moléculas estão mais juntas e mais moléculas ocupam o mesmo espaço), e fica no fundo. O óleo é o líquido menos denso, com menos moléculas a ocupar o mesmo espaço e fica à superfície. A água tem uma densidade intermédia.

Informação a reter: Noção de densidade e que o líquido mais denso fica no fundo

Experiência 2: Flutuar e afundar


É preciso:
- Berlindes
- Água
- Pasta de modelar
- Taça
- Copo

O que fazer: 
- Pôr água no copo e adicionar 1 berlinde e uma bola de pasta de modelar
- Moldar um barco com outro pedaço de pasta de modelar
- Pôr barco numa taça com água e pôr alguns berlindes no barco 
Observações esperadas: 
- O berlinde e a bola de pasta de modelar afundam no copo com água
- O barco não afunda, mesmo com alguns berlindes 
Porquê: 
- O berlinde e a pasta de modelar afundam porque são mais densos que a água. Ao moldar a pasta sob a forma de barco, o conjunto barco + ar que ocupam todo o espaço torna-se menos denso que a pasta de modelar sozinha e flutua à superfície da água

Informação a reter: É possível tornar materiais 'pesados' menos densos para que flutuem



Experiência 3: Fonte gasosa


É preciso:
- Frasco com tampa
- Água
- Óleo
- Corante alimentar
- 2 pastilhas de vitamina C ou Eno
 
O que fazer: 
- Encher ~3/4 do frasco com óleo e 1/4 com água
- Adicionar algumas gotas de corante
- Esperar que as gotas de corante cheguem à água, adicionar as pastilhas partidas ao meio e tapar frasco 
Observações esperadas:
- O óleo fica em cima da água, as gotas de corante demoram algum tempo até atravessarem o óleo e misturarem-se com a água
- Ao adicionar as pastilhas formam-se bolhas que circulam pelo óleo de forma ascendente e descendente



Porquê: 
- As pastilhas ao dissolverem na água libertam um gás (o dióxido de carbono) que formam bolhas que sobem. A água é mais densa que o óleo, mas ao 'juntar-se' com o gás forma bolhas menos densas que o óleo que sobem. Ao chegar à superfície, as bolhas rebentam, o gás liberta-se e a água torna a afundar

Informação a reter: É possível tornar materiais 'pesados' menos densos

Experiência 4: A densidade é sempre igual? 




É preciso:
- 2 Frascos pequenos 
- Água quente
- Água gelada
- Corante alimentar, 2 cores diferentes
- Tina grande ou um aquário 
O que fazer: 
- Encher tina com água à temperatura ambiente
- Encher 1 dos frascos com água fria e outro com água quente
- Adicionar algumas gotas de 1 corante a um dos frascos e a outra côr ao outro
- Introduzir os frascos com tampa no aquário e abrir tampas 
Observações esperadas:
- A água fria desce e a água quente sobe
Porquê:
- Na água mais fria as moléculas estão mais 'juntas' fazendo aumentar a densidade da água. Na água quente as moléculas 'afastam-se' e a água fica menos densa
Alternativas:
- Em alternativa pode-se usar um conta gotas e, cuidadosamente, fazer camadas de água fria + água temperada + água quente num copo
- A experiência 4 já publicada nesta secção também mostra o efeito da temperatura na densidade de gases
- Pode-se fazer mais uma experiência em se que modifica a densidade com um ovo, água e sal. Pôr o ovo na água (afunda), adiciona sal (ovo flutua).

Informação a reter: A temperatura faz variar a densidade

Experiência 5: Os sólidos também têm densidade?

Ver experiência 4 já publicada nesta secção

domingo, 13 de abril de 2014

Materiais/5 sentidos - Sensação do toque

Materiais/5 sentidos - toque


Bola anti-stress

É preciso:

- Balões
- Funil
- Vários materiais (farinha, açucar, areia, arroz, ...)
- Tesoura

O que fazer:

- Enfiar o funil no bico do balão e encher com 1 dos materiais até ficar com o tamanho de 1 bola de ténis (puxar pelo balão para alargar ou encher e esvasiar o balão)
- Dobrar o pescoço do balão
- Cortar o pescoço ao segundo balão e enfiar no outro balão
- Fazer o mesmo com outros materiais

Observações esperadas:

- A bola mantém a forma com que se lhe dá (como se fosse plasticina)
- Materiais diferentes comportam-se de maneira diferente (toque diferente, moldam-se mais facilmente ou de forma mais dificil, fazem sons diferentes)

Porquê:

- Quando são comprimidos os grãos dos materiais ficam 'presos' uns nos outros, e o balão impede que 'escorreguem' e ajuda a modelar a forma da bola. Alguns materiais são mais fáceis de modelar, mais macios, porque os grãos são mais pequenos e mais fáceis de 'movimentar'

Informação a reter: Noção da sensação de toque e do efeito de materiais diferentes nessa sensação

sábado, 12 de abril de 2014

Matemática - Sólidos geométricos

Matemática


Porque é que as casas são quadradas?

  1. Vamos construir cubos e pirâmides?: experiência 1

  2. Equilíbrio vivo: experiência 2

 

Experiência 1: Vamos construir cubos e pirâmides?

É preciso:

- Espareguete
- marshmallows

O que fazer:

- Construir uma pirâmide usando espareguete como 'arestas' e marshmallows como vértices
- Construir um cubo
- Pressionar ambas as estruturas com força semelhante

Observações esperadas:

- O cubo parte-se muito mais facilmente que a pirâmide 

Porquê:

- A forma da pirâmide é uma estrutura mais forte porque no ponto de 'pressão' direciona a força em 4 direções (a força exercida é 'dividida' em 4)

 Explorar:

- Durante a construção 'explorar' o sólido, qual a forma da base, número de arestas, vértices, etc.
- Relacionar a forma dos sólidos/objetos com a sua função. Por ex: "Se a pirâmide é mais 'forte' porque é que as casas não são pirâmides?" - Com a mesma base, o cubo tem um volume maior que a pirâmide, e é preciso/preferível um 'espaço' maior para viver
- Procurar 'sólidos' em objetos do quotidiano
- Construir outros sólidos  
 
Informação a reter: Identificar alguns sólidos geométricos e alguns noções de elementos dos sólidos
 

Experiência 2: Equilíbrio vivo

É preciso:

- 4 crianças
- 4 cadeiras ou bancos (pés das crianças têm que ficar bem assentes no chão)

O que fazer:

- Dispor as 4 cadeirsa num 'quadrado', com as costas das cadeiras para fora
- Sentar crianças de lado, com pernas bem fechadas e pés bem assentes no chão
- Posicionar crianças de modo a que o tronco fique apoiado nas coxas dos meninos atrás deles
- Retirar cuidadosamente as cadeiras

Observações esperadas:

- Ninguém cai, mesmo sem bancos ficam todos na mesma posição

Porquê:

- O peso de uma criança é suportado pelas pernas de outra criança, criando uma situação de equilíbrio de forças, com uma 'construção' estável. Não é preciso 'colar' partes diferentes para criar uma construção estável

Explorar:

- Usar mais cadeiras e crianças, criando outras 'formas' para averiguar se também são estáveis
- Construir uma situação de desiquilíbrio, em que uma das crianças não tenha apoio (por exemplo, numa linha)
 
Informação a reter: Função dos vértices (apoios) numa estrutura, noção de estabilidade

terça-feira, 8 de abril de 2014

Tempo - Estados da matéria, ciclo da água

Tempo


A viagem da água

De onde vem a chuva?

  1. Os estados da matéria I: experiência 1

  2. Os estados da matéria II: experiência 2

  3. Como se formam as nuvens?: experiência 3

  4. De onde vem o vento?: experiência 4

  5. Extra - Chuva ácida: experiência 5

 

Experiência 1: Os estados da matéria I

É preciso:

- Água
- Gelo
- 4 recipientes (2 formas diferentes)

O que fazer:

- Pôr água num recipiente e gelo no outro
- Passar a água para outro recipiente com forma diferene e fazer o mesmo ao gelo
- Pôr um dedo na água e outro no gelo

Observações esperadas:

- A água muda de forma e o gelo não muda
- O gelo está mais frio que a água

Porquê:

- A água e o gelo são o mesmo material mas estão em estados diferentes, a água está no estado líquido e o gelo no estado sólido. As diferenças entre o estado líquido e sólido é que no estado sólido o materials está mais frio e a 'forma' não varia, no estado líquido a matéria está mais 'quente' e a forma adapta-se ao recipiente. A forma de passar do estado líquido para o sólido é arrefecer o material (solidificação). Por isso se põe a água no congelador para termos gelo, ou porque o gelo derrete quando sai do congelador (fusão)

Informação a reter: As diferenças entre estado sólido e líquido são a variação da forma e a temperatura. Passa-se de um estado para outro mudando a temperatura

Experiência 2: Os estados da matéria II

É preciso:

- Água
- Gelo
- Tina de vidro + vidro de relógio (ou uma panela com tampa de vidro)
- Placa de aquecimento

O que fazer:

- Pôr água na tina e aquecer na placa até ferver
- Tapar e esperar um pouco
-  Levantar tampa
- Voltar a tapar e pôr gelo na tampa

Observações esperadas:

- Quando se levanta a tampa surge uma nuvem de 'vapor' que se espalha. Quando se tapa e põe gelo, formam-se gotas de água na tampa que começam a cair

Porquê:

- A água quando aquece, evapora, passa do estado líquido para o estado gasoso. A 'nuvem' que se observa ao levantar a tampa é o vapor de água. A água e o vapor de água são o mesmo material, mas num estado diferente, a água está no estado líquido e o vapor de água está no estado gasoso. As diferenças entre o estado líquido e gasoso é que no estado líquido o material está mais frio e tem uma 'forma', no estado gasoso a matéria está mais 'quente' e não tem 'forma' (espalha-se no ar). A forma de passar do estado líquido para o gasoso é aquecer o material (evaporação). Por isso quando se aquece a água ela deita um 'fumo'. Quando se tapa com o gelo por cima, a tampa fica fria e arrefece o vapor de água, que passa para o estado líquido (condensação) e que depois 'cai' (precipitação). É desta forma que se forma a chuva, a água dos rios e mares evapora, arrefece em zonas mais altas, forma-se a condensação com a formação de nuvens e depois precipita. Se o arrefecimento é muito grande, passa para o estado sólido e em vez de chuva temos neve ou granizo

Informação a reter: As diferenças entre estado líquido e gasoso são a variação da forma e a temperatura. Passa-se de um estado para outro mudando a temperatura
 

Experiência 3: Como se formam as nuvens

É preciso:

- Frasco com tampa
- 50 ml água a ferver
- Spray de cabelo
- Gelo

O que fazer:

- Pôr a água quente no frasco
- Pôr a tampa ao contrário com umas pedras de gelo
- Esperar alguns segundos, levantar a tampa, deitar spray dentro do frasco e voltar a tapar

Observações esperadas:

- Forma-se uma nuvem. Ao fim de algum tempo,  levanta-se a tampa e pode ver-se a nuvem a escapar

Porquê:

- São precisas 3 condições para se formarem nuvens: ar com humidade, arrefecimento e núcleos de condensação (núcleos de condensação = patículas pequenas suspensas no ar, na experiência é o spray do cabelo, na natureza é o pó, polen, cinzas, etc.
- Quando se coloca a água quente no frasco, forma-se humidade no ar, que é arrefecida pelo gelo na tampa. O aerosol serve de núcleos de condensação que faz com que o vapor de água condense e forme pequenas gotas

Informação a reter: A formação de nuvens precisa de humidade, diminuição de temperatuda e núcleos de condensação

 Experiência 4: De onde vem o vento?

É preciso:

- Saco de chá (tem que ser daqueles que estão dobrados, para formar um tubo mais comprido)
- Tesoura
- Fósforos

O que fazer:

- Cortar o saco de chá e retirar o chá completamente (não podem ficar residuos) e com cuidado para não danificar o papel do saco
- Forme um tubo com o saco e pô-lo de pé
- Acender fósforo e queimar tubo por cima

Observações esperadas:

- O saco de chá arde com chamas , elevando-se no ar

Porquê:

- Quando o saco arde, o ar à volta aquece
- Como o ar quente é mais leve que o frio, desloca-se para cima levando o saco de chá que é muito leve
- É por causa das diferenças de temperatura no ar, com camadas frias e outras mais quentes que se forma o vento, que é o responsável pela deslocação das nuvens

Informação a reter:  O ar quente é mais leve que o ar frio, e as movimentações do ar devido às diferenças de temperatura é que faz surgir o vento

Experiência 5: Chuva ácida

É preciso:

- Couve roxa
- Água
- Panela
- Tigela
- 3 copos
- Vinagre
- Bicabornato de sódio

O que fazer:

- Cozer a cove roxa ~15 m (sem nenhum tempero)
- Retirar a água de cozedura para uma tigela
- Pôr vinagre num copo, água noutro e bicabornato de sódio (1 colher de sopa) com água no terceiro
- Juntar um pouco da água da cozedura da couve a cada 1 dos copos

Observações esperadas:

- As 3 soluções ficam com cores distintas

Porquê:

- O líquido da cozedura da couve tem uma substância que muda de côr conforme está na presença de  soluções ácidas, basicas ou neutras. Chama-se a estas 'substâncias' indicador. O vinagre é um ácido, a água é neutra e a água com bicabornato de sódio. É com a ajuda de indicadores que se consegue identificar a acidez.
- Alguma poluição faz com que se libertem 'ácidos' na atmosfera que se dissolvem nas gotículas de água. Quando chove a água em vez de ser neutra é ácida. A chuva ácida provoca estragos nos seres vivos e em edifícios

Mais:

-  Pôr vinagre num pedaço de giz e observar a corrosão que os ácidos podem fazer a 'edifícios'
- Juntar o vinagre com a solução com bicabornato de sódio e observar a reação química (e mudança de côr)

Informação a reter: Noção de acidez e efeitos das chuvas ácidas